A distribuição heterogênea dos grãos contaminados em um lote torna difícil a determinação exata da concentração de micotoxinas. Para tornar a amostra o mais representativa possível, e assim fornecer um resultado de análise fidedigno, algumas especificações devem ser adotadas para minimizar falhas.
A amostragem pode ser de dois tipos:
Estática
Amostragem estática: realizada com o lote parado. Em cargas a granel, pode ser efetuada com caladores graneleiros manuais ou pneumáticos.
A amostragem estática deve seguir os passos abaixo:
Os pontos de coleta devem ser considerados para uma amostragem estática mais eficiente e que represente a carga total de grãos.
Dinâmica
Amostragem dinâmica: realizada com o lote em movimento. É executada através de um sistema automático ou manual.
A amostragem automática é muito prática e eficiente, sendo amplamente difundida. Os amostradores automáticos e outros sistemas mais simples, como a coleta de incrementos já triturados por meio de perfurações nas tubulações, especialmente as de rosca sem fim (caracóis), facilitam significativamente o procedimento. Assim, amostras altamente representativas são obtidas.
Fluxo por onde a amostra passa através dos caracóis:
1 - Vista lateral: As setas (A e B) indicam o fluxo do farelo de milho na rosca transportadora. Os incrementos são coletados através do tubo C e armazenados no recipiente D (amostra global).
2 - Corte transversal: Os incrementos saem pelo furo E (8-15 mm de diâmetro, dependendo da rosca), localizado em um ângulo de 45º a partir da base do lado direito da tubulação externa da rosca transportadora, considerando o sentido do fluxo da matéria-prima.
A amostragem dinâmica deve seguir os passos abaixo:
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